sábado, 22 de setembro de 2012

Espelho da vida...

Mais uma foto, que espelhando a vida, nos dá luz e alegria - jardins do Convento da Mafra

sábado, 14 de julho de 2012

Lembro-me...


Lembro-me...
   -  para ti Alex

Das cerejas rosadas e carnudas,
das uva frescas e sumarentas,
das águas cristalinas e frescas,
das andorinhas enlaçadas,
do sol doirado e quente,
do luar prateado, terno e doce,
da gazela viva, palpitante, rebelde e meiga,
dos lábios sedosos, carnudos, quentes e
doces, que adornam tua juventude;
do teu arfar envolvente e irresistível
quando beijas.

De tudo me lembro…

E de ti,
meu amor...
Nunca me esquecerei!

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Todos os nomes....

Todos os nomes das histórias que estão em Corda Bamba
Certa vez, numa corda bamba, umas vezes tensa e outras bamboleando, dependuraram-se “as chaves”, “dois destinos e um sonho”, contando-se histórias mesmo “sem entender” o seu significado, que se passavam nos “sertões de nossa terra” lá para as bandas de Minas Gerais, onde uns “olhos d’água” cobertos por “suores de amor”, alertavam para “um anjo sobre mim” que iria chegar, à “praça de todos os limites”, querendo “envelhecer a teu lado”, indo depois lá para os lados do “limiar dos sonhos”, e nos traziam “memórias de Praga”, num rodopio de “acordos, beijos e tempo a mais”. “Aqueles dois”, em “corpos síncronos”, “ele e ela”, entre “penas, pêlos e patas”, tal e qual “o eremita e o lápis mágico”, queriam “fazer a diferença”, que era “envelhecer a teu lado”, tal como “o anjo”, que, mostrando o “maior sorriso do mundo”, sim, porque “o amor não é por acaso”, nem “dois não é um número par”, e tal “o que a vida nos mostra”, também eu, “sonhei contigo, pai”, ou como diria o meu tio lá das américas: “make love not war”…

Eu sou “o jardineiro”, e estando “ali”, vou contar-vos, a “minha história, a história da minha vida”: “Eu era assim”, e “a viagem e o encontro” estava para breve, naquele “dia de viagem”, quando “o zipper” se amarrou ao meu coiso. Esse incidente fez-me deitar  “lágrimas de mulher” tal e qual uma Madalena arrependida. Sei que, por “maldição”, para os não crentes, “a morte não existe”. Por isso “há sempre uma razão para não desistir”, e “uma fracção de segundo”, é mais que suficiente, como que “um presente misterioso”, como as “surpresas do destino” que nos levam, “o meu mundo” e o “teu”, nuns “instantâneos de Moçambique”, a uma “oposta atracção” dos corpos. É tudo “uma questão de perspectiva”, tal “magia de um sonho”, em que se junta “Madonna e carne de porco”, transformando-se tudo “num caso de nervos”. E mais não digo, pois tenho de fazer “a lida” da casa, tratar do “Império” lusofono, e se me “dá licença”, aqui te deixo esta “pequena nota dita entre silêncios”.

Hoje vou-vos falar de “um conto… verídico”, ou antes, “uma fábula real”, para ser mais rigoroso. Prometo que irei “até ao fim”, apesar de “a crise”, nos fazer demorar. Eu sei que “60 manos, é muito tempo”, mas que fazer se vos quero falar da “constelação antes do fim”, um tipo de “crónica de uma separação”, ou então como foi tida  “a lenda da Matilde”. Tudo isso porque quero ter “uma razão de viver”, junto a vós, mesmo “do outro lado do mar” ou “do outro lado da vida”, e para isso, preparo a “mala de viagem”, “a caixa”, pego no “teu abraço” e fazendo um “pacto”, “vago, triste e natural”, mas “digno de piedade, aos miseráveis” eu grito bem alto: vou “até ao fim”, ao “paraíso”, percorrendo “auto-estradas”, “vivendo a correr” a vida, evitando “emoções puídas”. Não compensa “matar-te por mim”, “mãe”, pois a “Llama y Pimentón” e a “Rodicka Simeonescu”, estão à minha espera, algures da Corda Bamba.

A partir de agora, e porque estamos a terminar, é mais difícil pois a nossa estorieta mete “o político”, “as confissões Maidanov”,  e “o facada”. Mas “deixa-me gritar em silêncio”: “quero um terreno nos confins do mundo”, “um instante de silêncio”, “um retrato desbotado”. “Temos de ter uma conversa”, e não vale dares-me “bicadas na minha perna”, que apesar de “a fruta rara”, e de “o luto”, “temos de ter uma conversa”,  sobre essa “terra de inverno”, esse (sobre) viver”, esse “strip Pole” desconhecido, nem que suba para “o rochedo” e fique esperando “a próxima estação”.


segunda-feira, 2 de julho de 2012

domingo, 1 de julho de 2012

Corda Bamba

Acabou...
A obra ai está. Os autores fizeram o que tinham a fazer; os editores também, agora só falta os leitores se debruçarem sobre as letras, as estórias que nos levam, muitas das vezes à ilusão de uma vida não real, mas outras, ao mais profundo da vida negra que muitos enfrentam no seu dia a dia.
Corda Bamba, uma colectânea de 90 textos inéditos, onde 90 autores esgrimam os seus argumentos de "escritor", muitas das vezes, no começo das primeiras letras. Bem haja a todos, e sobretudos aos leitores, de quem se espera, fiquem embalados pela leitura fresca e leve....